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Dia Internacional da Mulher: o papel da mulher no esporte

Atualizado: há 2 dias

O novo episódio do Clac Cast celebra o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. Gravamos este episódio muito especial com convidadas que ocupam diferentes posições no cenário do hipismo e trazem um pouco da sua história e experiência neste meio que apresenta tantas dificuldades para o crescimento feminino nas mais diversas funções.


Durante o episódio, falamos sobre as dificuldades de desenvolvimento de carreira para amazonas profissionais, por exemplo, que dificilmente recebem cavalos de patrocinadores para saltar em alta performance. A amazona Gabriela Placco comenta: “a única forma que encontrei de saltar GP foi formando uma potra desde os 4 anos, com quem tive a felicidade de poder competir em alto nível”. 


Criadora de longa data, Bia Nicotero, representante do Haras Feroleto, falou sobre a informalidade do esporte e como isso também dificulta o crescimento e vinda de patrocinadores, mas reconheceu que o profissionalismo está aumentando no meio hípico: “antes a ‘equação’ do esporte parecia não fazer sentido, agora vejo que ela está se desenvolvendo, com mais empresas especializadas e tentativas de formalizar os serviços prestados", comenta. 


Dentro das pistas e também nos cargos de gestão do hipismo, assim como na vida: o machismo acaba sendo uma barreira em diferentes âmbitos da vida das mulheres. A Diretora de Equoterapia da Sociedade Hípica Paulista, Michele Behar, também falou sobre as dificuldades de trabalhar com homens na gestão do esporte. “Muitas vezes eles tomavam decisões sem mim ou questionavam quando eu autorizava mudanças ou obras, como se eu não fosse capaz de executar. Mas a nossa geração foi ‘chutando portas’ para que hoje as novas gerações de meninas tenham que passar por menos problemas do que nós passamos”, conta. 


Para além de questões do esporte, a empresária e proprietária da Lucky U, Carolina Correa, dividiu sua impressão de que as mulheres são fortes, mas muitas vezes se diminuem por questões culturais da nossa sociedade. “Quando eu me divorciei descobri um pouco de toda essa força que temos. Foi muito difícil enfrentar o divórcio, porque eu tinha medo de ser uma mulher ‘sozinha’ e como isso seria visto”, desabafou. 


Confira o episódio completo no Spotify ou YouTube da 2clac.



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